
A sugestão de porta de saída vem sendo falada pela presidente do Sindimaco, Irma Fernandes em reuniões empresariais como sugestão para o retorno da mão de obra ao comércio em geral. A sugestão foi transformada em proposta com foco na autonomia e redução de auxílios governamentais. O PRSP, nome do programa, estabelece um novo paradigma de política social, com foco nos que desejam voltar ao mercado com qualificação e orientação- via “Sistema S”, para a obtenção da cidadania produtiva.

O que era uma sugestão para dar maiores chances ao trabalhador que depende de bolsas assistenciais, e uma melhor oferta de mão de obra ao mercado, passa a ter ações de recondução ao mercado dentro do programa de Reenquadramento Social Produtivo, o PRSP. O nome da proposta encampada pela Diretoria de Relações Institucionais da Fecomércio, pelas mãos do diretor Simeyzon Silveira, com o apoio do presidente Marcelo Baiocchi, propõe prazo para que o trabalhador em situação de vulnerabilidade volte ao mercado de trabalho com capacitação técnica e dignidade produtiva. “Dentro da nossa proposta não há objeção às bolsas, nós queremos é contribuir como setor produtivo para que a cidadania produtiva seja forte”, disse o diretor Simeyzon Silveira.
Todos os detalhes você confere no site Sindimaco onde está a proposta como material de consulta. Importante citar que o programa pretende integrar todas as esferas ao “sistema S” (SESC/SENAC SESI/SENAI SENAR SEBRAE SINE) para capacitação e recondução ao trabalho.

A duração de tempo para que o beneficiário seja reiterado ao mercado seria de 24 meses (2 anos) por beneficiário, com acompanhamento contínuo. Inclusos os beneficiários do Bolsa Família, Auxílio Gás, ProBem, Mães de Goiás ou quaisquer programas sociais municipais vinculados ao CadÚnico.

REGRAS DO PROGRAMA
Aquele que estiver recebendo o bolsa entraria para o programa com permanência de 12 a 24 meses) e a partir do 12º mês, o beneficiário já passaria para a fase de transição, ou seja, encaminhamento ao mercado via SINE, agências de RH e parcerias com o setor privado. Faria participação em dinâmicas de emprego, simulações de entrevista, feiras de contratação e ao final do segundo ano, o beneficiário já estaria apto a receber até 3 propostas formais de emprego, em sua área de formação ou correlata. Caso recuse as três propostas formais de emprego, ou abandone atividades de qualificação o retorno ao programa seria somente mediante reavaliação técnica e comprovação de vulnerabilidade social.
Para saber todas as etapas do programa, clique aqui e leia na íntegra o material elaborado pela Fecomércio.